25 janeiro 2006

DIABETES NA VISÃO ESPÍRITA -DR. JORCE CECÍLIO DAHER


Folha espírita (FE)- Diabéticos que passam por tratamento espiritual ou adicionam a espiritualidade respondem melhor ao tratamento?

Jorge Cecílio Daher (JCD)- Os pacientes portadores de diabetes ou de qualquer doença crônica, quando apresentam história sócio-espiritual de adesão à sua profissão de fé religiosa e à prática de orações, apresentam melhor resposta ao tratamento, e mais importante, um menor número de complicações. Outro dado interessante é que esses pacientes, quando expostos a complicações dolorosas, apresentam maior tolerância à dor, ou seja, a intensidade e o desconforto causados pela dor são menores.

FE - Já foram feitas pesquisas nesse sentido?

JCD - As pesquisas com técnicas de espiritualidade no manejo das doenças crônicas podem ser encontradas sob o título intervenção mente-corpo, que são técnicas amplas, desde o yoga ao biofeedback, e mostram melhor controle do diabetes quando essas técnicas são aplicadas, sendo superior, a longo prazo, ao benéfico efeito da educação em diabetes. Pesquisas com prece intercessória ainda são escassas nesse grupo de pacientes. Trabalhos publicados pelos doutores Koenig, McCullough e Larson, no Handbook of Religion and Health, mostram que há aumento da sobrevida entre as pessoas religiosas, com relação direta entra a frequência a cultos, como marcador de espiritualidade, e redução dos níveis de marcadores inflamatórios relacionados a doenças cardíacas. Pode-se extrapolar o mesmo para diabetes.

FE - Diabetes pode sumir ou ser controlada?

JCD - O diabetes é uma doença crônica, de origem em múltiplos fatores, decorrente de uma interação entre genes, ambiente e a resposta individual de cada organismo. Ao surgir, o diabetes já denota um defeito na produção de insulina. A doença, na grande maioria dos casos, número esse que se aproxima do absoluto, não tem possibilidade de cura, mas sim de controle. É sobre a melhora do controle do diabetes que as técnicas de espiritualidade adicionam fator fundamental. Um trabalho muito interessante, publicado em 2002 por uma das maiores revistas especializadas em diabetes do mundo, a Diabetes Care, mostrou que atividades que diminuem o stress, interferem favoravelmente nos níveis de hemoglobina glicada, o melhor marcador de controle da glicose. Esse trabalho envolveu o acompanhamento de 108 pacientes, durante um ano, e a técnica aplicada tem resultados semelhantes ao da meditação transcendental, do relaxamento e das visualizações terapêuticas. A agência de notícias Reuters veiculou, inclusive, neste ano, notícia sobre efeitos benéficos da meditação na redução do risco de se desenvolver doenças cardíacas.

18 janeiro 2006

NOVA PERCEPÇÃO DO CÉREBRO - ANEUPLOIDIA


Em recente artigo publicado no Jornal de Neurociências, da Sociedade para Neurociência dos EUA, Steven Kastrup Rehen, pesquisador brasileiro que trabalha nos EUA, lança uma teoria que promete revolucionar o entendimento cerebral.
Nascido no Brasil em 1971, na cidade do Rio de Janeiro, tornou-se doutor em neurociências pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas, da Universidade Federal do rio de Janeiro (UFRJ), fez pós-doutorado nos EUA. No começo de 2004, foi contratado como cientista associado do Instituto de Pesquisas Scripps na Califórnia. Vamos a pesquisa :
- De acordo com os achados, pela primeira vez ficou demonstrado a existência de células aneuplóides – com um número alterado de cromossomos – no cérebro de pessoas normais e sem qualquer indício de doença neurológica.
A descoberta derruba um dogma. Até hoje, sempre se acreditou que todas as células do sangue e de outros tecidos tivessem 46 cromossomos e que apenas indivíduos portadores de anomalias como a Síndrome de Down ou câncer, possuíssem células aneuplóides no cérebro. No estudo, Rehen e sua equipe quantificaram 9 mil células de pacientes humanos entre 2 e 86 anos de idade.
A aneuploidia cerebral revela que o cérebro humano é muito mais complexo do que imaginávamos até então. Células com diferentes números de cromossomos expressam de forma distinta suas proteínas e reagem diversamente a um mesmo estímulo.
Esse estudo tem importância vital, também na questão das células-tronco, pois há que se prestar muito atenção no fenômeno aneuplodia quando formos utilizar células-tronco embrionárias de forma terapêutica.
O estudo mostrou ainda que pessoas normais podem apresentar um número pequeno, mas significativo de células com três cópias do cromossomo 21, a famosa trissomia do 21, presente na síndrome de Down. Na síndrome clássica, 100% das células do corpo humano apresentam a trissomia, mas há hipóteses de que o mal de Alzheimer seja conseqüência da presença de um número significativo de células trissômicas, restritas ao cérebro. Ocorre que inevitavelmente pessoas portadoras de Síndrome de Down, evoluem para o Alzheimer em determinada idade mais avançada.
O Dr. Rehen ainda mostra a possibilidade da aneuploidia cerebral estar associada com a esquizofrenia, autismo e outras doenças, mas novos estudos precisam ser feitos nesse sentido.
Quando olhamos de uma visão mais aberta, onde se considera que o corpo astral é o modelo organizador biológico e tudo dele provém, fica mais fácil entender o porque dessas células. A visão holística nos impele a considerar então, inúmeros fatores importantes na gênese das doenças cerebrais, como a genética, o ambiente, condições de nutrição, doenças no decorrer da vida, enfim, uma série de eventos que associados às questões espirituais, como a bagagem pré-encarnatória, lesões perispiríticas, obsessão externa e a auto-obsessão, causam as desordens. A somatória desses fatores podem contribuir para a expressão em maior ou menor grau das células aneuplóides, e no futuro, quem sabe poderemos agir preventivamente, tratando os traumas do passado, saneando os problemas do presente, e evitando que essas células cheguem a se expressar de forma a interferir no corpo físico gerando doenças e dificuldades.

11 janeiro 2006

TRATAMENTO COM PASSES MAGNÉTICOS

Independente da religião, a maioria de nós já viveu a experiência de recorrer a um tratamento com passes.

Para entender como a imposição das maõs pode melhorar uma doença, é necessário ter em mente que somos constituidos por algo mais que o corpo físico.
Qual a constituição do ser humano? Kardec nos fala de 3 “corpos” diferenciados. O físico, o perispírito e o espírito. Mas nos diz também que no perispírito estaria a chave para a solução de inúmeros problemas. Podemos entender o perispírito como o conjunto dos corpos que intermedeiam o físico e o espírito, ou como um corpo único, e negar a existência dos outros. Mas somos da teoria que Francisco Xavier, o maior médium que já esteve na Terra após Jesus, veio para complementar a obra kardequiana.
Dr Antônio Freire em publicação editada pela FEB, acerca de uma comunicação obtida pelo Coronel Albert de Rochas, ditada pelo espírito Vincent afirmava que o perispírito é constituído por uma série de invólucros, mais ou menos eterizados, de que os habitantes do mundo astral vão se desfazendo sucessivamente à medida que se elevam na escala da evolução, não sendo embutidos uns sobre os outros, como os tubos de um telescópio, mas interpenetrando-se em todas as suas partes.Modelo composto de camadas tipo cebola.”
Emmanuel nos ensina que o perispírito é um envoltório sutil que permite ao espírito, interagir em seu meio, se constituindo de um corpo organizado e funcionando como molde fundamental para a formação do campo biológico, Esse corpo se modifica sob o comando do pensamento e subsiste após a morte, ocupando no espaço região própria, segundo seu peso específico. É formado por substâncias químicas que obedecem a escala periódica de Mendelev , mas em outra faixa vibratória.
Alguns definem o perispírito como sendo o corpo astral conforme vemos nessa narração de André Luiz – “A princípio seu perispírito, ou corpo astral estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecido aqueles em seu conjunto, como sendo o duplo etérico, formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico, e que por isso mesmo não conseguem maior afastamento da organização terrestre.”
Aqui ele nos presenteia com mais um envoltório sutil, o duplo etérico, antigo conhecido dos hindus.

Para explicar melhor esse conceito, postarei aqui a opinião do colega - Dr. Ricardo Di Bernardi, médico homeopata e espírita atuante.

Qual a função principal ou a função básica do duplo etérico ?
RDB: Função básica: o corpo etérico é o veículo e a reserva da nossa energia vital, absorve o fluido vital e o distribui pelo corpo humano além de o transformar em fluidos sutis enviando-os ao corpo astral (perispírito).
Função 2 - Produção de ectoplasma - O corpo etérico é o principal responsável pela elaboração do ectoplasma, portanto participa diretamente na mediunidade de efeitos físicos e materialização dos espíritos.
Função 3 - Exteriorização de energias - Nos processos de irradiação, passes magnéticos e similares há projeção de energia vital do corpo etérico em direção ao paciente. Magos, médiuns, paranormais, feiticeiros, etc, usam ( conscientemente ou não ), a projeção do seu corpo etérico com finalidade terapêutica ou criminosa.
Função 4 - Programação do tempo de vida - O duplo etérico traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo. o duplo etérico possui um “quantum” de energia vital.
Função 5- Fixação do corpo astral ao corpo físico.
Função 6 - Vitalização das formas pensamento - a mente cria formas pensamento que se mantém pelo fluido vital que doamos. é o alimento das formas pensamento. dá vida temporária a estados formas. veja o nome : fluido vital!

Agora fica mais fácil entender e acreditar com racionalidade. Como médico espírita a minha opinião é a seguinte : - Procure seu médico! Mas não descuide do lado energético e espiritual. O auxílio de um passe pode fazer toda a diferença no tratamento.
Na próxima semana, vamos debater sobre os critérios para se escolher um centro espírita para se tratar.
Muita paz e luz a todos!

05 janeiro 2006

QUAL O PAPEL DA DOENÇA ?

Castigo Divino ? Colheita obrigatória? Oportunidade?

Em toda a história da humanidade, a ligação com o divino, sempre foi medida em relação às benesses que uma determinada população adquiria. Se as coisas iam bem, é porque Deus estava satisfeito. Se iam mal, então era necessário realizar sacrifícios, oferendas e atos que hoje seriam considerados absurdos.
Mesmo com toda a evolução dos povos, uma verdadeira globalização de sentimentos e crenças, a questão da doença ainda nos atinge a todos, gerando questionamentos infinitos, quando não revolta.
A medicina, como tudo na vida, evoluiu em espiral, hora se apoiando no sagrado, no maravilhoso, hora se afastando de tudo isso, chegando às raias do ceticismo completo. Nesse caminho Curandeiros, Xamãs, Parteiras, Feiticeiras e outros tiveram seu momento de glória e de tragédia.
Grandes trabalhadores da Seara divina, mostrando o lado humano que nos toca, revelaram sua indignação com Deus nos momentos de sacrifício, de dor e de doença, mas nem por isso desistiram de seus ideais. Jó, Paulo de Tarso, Santo Agostinho, e outros são exemplos vivos disso.
O espiritismo veio nos trazer uma nova visão sobre saúde e doença, retirando completamente a pessoalidade divina, tão criticada por Einstein. E realmente não há sentido algum em pensar num Deus pessoal, que fica sentado numa sala imensa com botões coloridos, a nos beneficiar ou prejudicar, se divertindo, ou extravasando sua raiva. Baseado na lógica, os ensinamentos Crísticos-kardequianos nos mostram que todos, sem exceção, somos obrigados a colher exatamente o que plantamos, sendo a doença não a derrota, uma resposta negativa de Deus, mas antes disso, uma oportunidade.
A medicina terá que caminhar muito até conhecer a verdadeira origem das doenças, que vem do corpo espiritual. Esse(s) corpo(s) espiritual(is), além de ser(em) o revestimento do espírito, participa(m) de fenômenos anímicos-mediúnicos, mnemônicos, e serve(m) como molde, como o modelo organizador biológico, vindo a ser a origem, o substrato para a manifestação no corpo físico, de patologias expiatórias e evolutivas.
Esse entendimento leva muitos espíritas a entrar num processo de auto-obsessão, onde a necessidade premente do sofrimento, ocupa o topo da lista de necessidades evolutivas. A questão toda não está em buscar o sofrimento, como se ele fosse bom, mas escutar o sofrimento quando ele chegar. Não basta sofrer, sem raciocinar, sem entender o que aquele sofrimento quer nos dizer. As leis siderais que regem os planetas e a vida de seus habitantes, nos forçam para cima sempre, para a nossa evolução plena, e nesse processo o sofrimento aparece como um acelerador, um impulsionador rumo ao desiderato. Escute a sua dor. Escute o seu sofrimento. Ele não é nem vilão nem mocinho, é somente uma forma de nos acordar para o bem maior, para o caminho verdadeiro.
Além disso, ainda resta outro aspecto a ser discutido. A relatividade do sofrimento. Quanto mais apegados a matéria, mais sofreremos por problemas financeiros, e pessoais. Um arranhão no carro, pode levar alguém a infartar. No nosso caminho rumo à nossa realização vamos nos libertando de um variedade de entulhos psiquicos e cada vez dando um valor menor a sensações e sentimentos que nos traziam enormes sofrimentos no passado.
Desapego e trabalho cristão. Essa é a fórmula para vencer o sofrimento e a dor. E é sempre bom lembrar a frase dita por Nossa Senhora ao grande médium Chico Xavier
Meu filho, tudo passa!”