
Ontem ao me deitar à procura do sono reparador, fiz
minhas preces habituais. Logo percebi o contato suave de um instrutor
espiritual que comigo pretendia debater uma questão atual que vinha me
intrigando e, ocasionalmente me induzia a uma profunda indignação.
Observamos neste último século inúmeros avanços na
saúde pública e, ainda assim, continuamos a nos deparar com desafios
recorrentes como a transmissão materno fetal de doenças infectocontagiosas.
Assim iniciou o mestre espiritual a sua explanação.
Durante séculos a sífilis marcou as famílias com a
vergonha e a dor, ela se estampava nas faces deformadas dos recém-nascidos
portadores da sua forma congênita, até que a penicilina viesse a derrotar o
Treponema.
A rubéola foi contida ainda recentemente, quando
imunizamos os jovens adultos. Inúmeras ameaças foram sendo controladas graças
ao grande empenho da comunidade científica e da população sob risco.
Agora que o controle da AIDS já é uma realidade, nos
aparece o Zica vírus, que se transmite via picada de um mosquito já bem
conhecido nosso, que tem nos atormentado por desfrutar de nosso lixo não
reciclado e por habitar a água empoçada naquele nosso lixo que não foi
adequadamente descartado.
Estudemos o assunto além da sua biologia, sua
transcendência é que nos interessa nesse debate, alertou-me o atencioso
orientador.
A transmissão, o controle e as rotinas de saúde serão
desenvolvidas oportunamente. A proteção à vida que se desenvolve no ventre
materno será obtida com sucesso em breve, conforme já aconteceu em relação às
doenças mais antigas.
Na realidade o processo será bem mais ágil, já que o
conhecimento e a tecnologia hoje disponíveis permitem que os resultados sejam
alcançados em anos e não em séculos como outrora.
Até que se controle a nova doença, ela trará de volta
à crosta terrestre, entre a dor e a agonia, os Guerreiros da fé, para que sejam
acolhidos por mães de Luz.
Os Guerreiros da fé são espíritos que desencarnaram
recentemente, vítimas de embates da guerrilha fundamentalista que pretendia
defender o Criador através do equivocado sacrifício de sua preciosa existência
física.
A misericórdia do Nosso Criador é tamanha, que foi
organizada no Além uma grande força tarefa para receber os Guerreiros da fé,
assim que eles transpusessem os portais que comunicam o mundo físico com o
mundo espiritual através da autodestruição em nome de Alá, em nome do Cristo
Jesus, ou em nome dos Santos e dos Eleitos das mais diferentes ordens.
Tal deferência foi oferecida aos suicidas deste grupo
pois realizavam o sumo sacrifício em nome de uma fé distorcida, mas em cujas
raízes se encontram os germens das boas intenções que viriam posteriormente a
se deturpar.
Estes seres usaram o grande potencial de amor que o
Criador colocou em seus corações como combustível para projetarem-se em guerras
fratricidas e suicidas e não, como seria o ideal, para obterem a harmonia e
compaixão que a tudo equilibra e cura.
Essa força tarefa estabeleceu um plano, um grande
projeto, para levar os Guerreiros da fé acolhidos nos inúmeros lares das
crianças (veja o livro Os
mensageiros da esperança) espalhados pelas mais diversas colônias
espirituais que gravitam em torno do planeta Terra, de volta ao corpo físico.
Nesta nova oportunidade encarnatória seriam oferecidas
condições mais adequadas para que eles retemperem o exercício da religiosidade
inata. Os Guerreiros da fé acordarão em corpos físicos adequados para uma
experiência de religiosidade mais singela e pura, diferente daquela anterior,
beligerante e raivosa.
Assim nossos irmãos serão acolhidos em sua maioria, na
Pátria do Evangelho, Nação esta que já tem em sua natureza a tendência de
acolher e nutrir a diversidade. A mesclagem de culturas, hábitos, sotaques,
etnias e religiões permitirá que os Guerreiros da fé recebam grandes doses de
virtudes como a aceitação e moderação. E, estas a eles serão úteis no
saneamento das suas características opostas de radicalização, imposição e
fundamentalismo.
As lesões que a si próprios causaram com o
autoextermínio, muitas vezes associado ao assassinato em massa, trazem para
seus os corpos físicos uma enorme suscetibilidade à ação viral deletéria,
suscetibilidade esta que variará conforme o grau de comprometimento de cada
guerreiro em particular.
Essa oportunidade bendita, oferecida pelo Criador aos
seus filhos queridos, apesar dos seus desvios que os distanciaram da harmonia
universal, os trarão de volta às sendas do Pai, em tempo muito reduzido em
relação ao que seria necessário sem esse processo.
As lições a serem aprendidas pelos guerreiros da fé
envolvem suavidade, compreensão e compaixão. Terão que abrir mão das certezas
que os protegiam como paredes de concreto e aço. Terão que aprender a se mover
entre os delicados caminhos da incerteza, aceitando as diferenças e a realidade
de que existem inúmeras verdades válidas.
Apenas poderão cumprir esse grandioso objetivo de
resgate coletivo se na terra forem aceitos. A escolha da Pátria do Evangelho
para essa missão de amor e compaixão se deve à sua postura tradicional de
valorização da vida.
A Pátria do Evangelho é habitada por espíritos
amorosos que em sua maioria absoluta não são influenciados por propostas
comodistas de eugenismo sanitário. Alguns cairão diante da prova, mas o triunfo
será a resposta mais frequente e, com esse triunfo retornarão à pátria
espiritual redimidos os Guerreiros da fé e seus abnegados genitores e
familiares.
A força tarefa do Cristo receberá então, novamente, de
braços abertos os filhos doces que colocou no seio desta Nação para sua
reeducação, recuperados e, prontos para servirem em um exército de amor, paz,
consolo e luz.
Serão eles conhecidos a partir deste momento bendito
não mais como Guerreiros da fé, mas como Soldados da Luz.
Essa força tarefa que se constituiu no Além, sob a Luz
do Cristo e, sob a egrégora de seus anjos celestiais, foi denominada de Força
Tarefa do Projeto ReLuz. E, nesse momento precioso os Tarefeiros do Projeto
ReLuz agradecem aos cidadãos do Evangelho, por sua coragem e doçura ao
receberem carinhosamente essa nobre missão de amor.
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