Os portadores da Síndrome de Down caracterizam-se por
apresentarem fácies típica acompanhado de outros sintomas, além de retardo
mental de variável intensidade e perturbações da linguagem, sendo fácil
diagnosticá-lo. Podem ser acompanhados de alterações neurológicas, emocionais,
cardíacas e intestinais entre outras.
Apresentaremos, a seguir, os dados obtidos em 20 casos dessa síndrome,
tratados pelo grupo.
- Total de
casos: 20 pacientes;
- Total de
casos com alta: 12 pacientes;
- Total de casos que abandonaram o
tratamento: 5 pacientes, sendo 01 por motivo religioso e 04 deixaram de
comparecer às consultas.
Salientamos
que em todos os casos de abandono de tratamento os pacientes estavam muito bem.
O período de
duração do tratamento variou conforme o caso, mas de forma geral, o número de
consultas encontra-se resumido na Tabela abaixo.
Nº de consultas em função do número
de pacientes nos casos de síndrome de Down.
Para todos os
pacientes tratados com Síndrome de Down, os resultados foram excelentes, com
melhora nítida no retardo mental e apreciável nos demais sinais e sintomas
existentes.
Para que o
leitor tenha uma idéia do trabalho que desenvolvemos e dos resultados obtidos, relatamos
um caso.
L.M.C. com 5 anos de idade,
não fala,retardo metal, tem convulsões (toma medicamento)teve problemas
cardíacos, bronquite e hipotireodismo. Logo no segundo atendimento teve uma
grande melhora e iniciou a falar. Já na
terceira consulta, estava mais falante,com
maior compreensão, mais calmo, motricidade normal, e muito amoroso,não teve
mais convulsão, passou agora a aceitar mais as ordens. Após algumas consultas
está muito alegre, evoluindo com as palavras e no geral.
Em março de 2012 o avô nos informou por telefone que o
paciente está bem, falando bem e freqüentando escola normal.
O tratamento teve a duração de 1ano e 4 meses.
Entendemos que estamos
relatando fatos,que poderão ser constatados por equipe multidisciplinar
adequada. Nosso grupo, em mais de vinte anos de trabalho, aceita a hipótese
amplamente divulgada em nosso site.
Estamos prontos a receber críticas e sugestões.
Professor
aposentado de Medicina da UFRGS,
com Livre Docência em Medicina Interna;
Curso de especialização em Pneumologia na Universidade de
Pennsylvania (USA)/ 1960/61
Um comentário:
Boa tarde!
É possível também tratar casos de Síndrome do Cromossoma X-Frágil? No caso, paciente já em idade de 20 anos.
Se sim, qual o procedimento?
Grato pela atenção.
Nilton Pessanha Saraiva - Joinville, SC.
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