Ao
contrário do que a designação
"obesidade mental" possa sugerir, não trataremos aqui do aspecto do
ganho de peso excessivo causado por
questões emocionais, mas adotaremos a
expressão "obesidade mental "
para enfocar o excesso de volume ou
"gordura desnecessária" de dados armazenados pelo nosso psiquismo.
Uma questão se impõe nos dias de hoje: o
excesso de informações poderia trazer prejuízos ao nosso psiquismo e a nossa
espiritualização?
Sim, quando
se fala em excesso, não há dúvida que o
agressivo volume de informações, quando
nos impacta e nos impregna, torna-se
acúmulo de dados que não
conseguimos processar de forma organizada e psiquicamente saudável. São
partículas ou ondas de informação que promovem em cada um de nós um
fenômeno totalmente específico, pois
cada um reage de forma diferente.
O excesso
de informações cria reservas de energia em nossa intimidade
psíquica, nosso inconsciente, e essas reservas pulsam, gerando campos vibratórios em nossa mente com
consequências imprevisíveis para cada pessoa.
Este volume de campos energéticos armazenados seria a
"obesidade mental".
Atualmente,
estamos sujeitos ao bombardeio energético de informações através da internet, TV, telefone celular e
outros veículos de informações. Cumpre a nós o bom senso de não nos alienarmos
da vida moderna, não nos isolarmos, mas convivermos de forma equilibrada com a tecnologia.
Em qualquer
forma de obesidade, mais importante do
que o tratamento seria a profilaxia, ou seja, adotarmos um conjunto de medidas
preventivas.
A medida
preventiva mais eficaz seria, sem dúvida,
uma dieta adequada. A dieta que
sugerimos teria itens na prescrição.
Analogamente à dieta preventiva da obesidade física, onde a redução de
determinados alimentos, tais como carboidratos é recomendável, além da
diminuição do volume de todos os
alimentos, deve-se adotar na "obesidade
mental " uma dieta psíquica. Esta dieta psíquica prescreve, inicialmente,
a redução quantitativa de estímulos
mentais como primeiro item de orientação médica.
Assim, já nos deparamos com jovens que, simultaneamente, veem TV, digitam o teclado do computador, conversam com a pessoa ao seu lado, observam pela janela o que ocorre lá fora e pasmem: atendem o celular ou mantem um fone de ouvido... Caberia muito bem , neste caso, uma boa dieta. Uma redução na "ingestão" de alimentos psíquicos, montar um prato com uma montanha menor de alimentos psíquicos.
Assim, já nos deparamos com jovens que, simultaneamente, veem TV, digitam o teclado do computador, conversam com a pessoa ao seu lado, observam pela janela o que ocorre lá fora e pasmem: atendem o celular ou mantem um fone de ouvido... Caberia muito bem , neste caso, uma boa dieta. Uma redução na "ingestão" de alimentos psíquicos, montar um prato com uma montanha menor de alimentos psíquicos.
O segundo
item da nossa prescrição seria, além da dieta quantitativa, uma dieta
qualitativa. Da mesma forma como, na
obesidade física, recomendamos reduzir a ingestão de carboidratos, e aumentar a
ingestão de alimentos ricos em
vitaminas, seria, de fundamental
importância, selecionarmos os programas, adequar o gênero de informações que
estamos captando, inúmeras vezes ao dia, de forma repetida, ( insisto:
sistematicamente repetida), e preenchermos parte deste tempo com leitura,
música suave e contato com a natureza.
O último item da nossa prescrição constaria de uma transfusão, não uma transfusão sanguínea, mas uma transfusão de energia afetiva, social e familiar. O amor é fundamental em nossas vidas.
O último item da nossa prescrição constaria de uma transfusão, não uma transfusão sanguínea, mas uma transfusão de energia afetiva, social e familiar. O amor é fundamental em nossas vidas.
Dr. Ricardo Di Bernardi é médico pediatra, homeopata. Fundador e presidente do ICEF em Florianópolis. Autor de vários livros entre eles - Gestação Sublime intercâmbio.
http://www.estantevirtual.com.br/autor/ricardo-di-bernardi
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