Toda energia cósmica absorvida, seja ela por qual fonte tenha sido veiculada até chegar a nós, se transforma e se, adapta a nossa estrutura, ou seja, passará após essa transformação e adaptação, a fazer parte de nossa energia pessoal, e contribuir para a nossa aura.
A energia que captamos de um
ambiente ou de outra pessoa, ao chegar a nosso campo vibratório, passa a
assumir as características vibratórias de quem a recebe e absorve. Essa
energia- vinda de fora - será com maior ou menor facilidade modificada,
conforme o campo mental da pessoa que está a receber as energias externas.
Somos muito suscetíveis, é verdade, mas não inteiramente subordinados aos
campos energéticos com os quais interagimos.
Não estamos totalmente a mercê
das energias externas porque nossos pensamentos e sentimentos são atividades
individuais, dinâmicas e constantes, portanto, em cada pessoa as modificações
que as energias recebidas sofrem são muito peculiares, dependendo do nível
evolutivo de cada um e esse processo é contínuo.
Todo ser humano emite pensamentos
e vivencia sentimentos nas vinte e quatro horas do dia, portanto, tal fato
sucede não só durante a vigília, mas, durante o sono. Mesmo que o cérebro físico aparente estar em
repouso, a atividade elétrica se mantém, além do que, a fonte do pensamento não
é cerebral, provém do corpo mental, (= campo mental), uma estrutura
extrafísica, descrita por André Luiz, na obra “Evolução em dois mundos”.
Como vivemos num oceano de
energias, o dinamismo de nossos sentimentos e pensamentos age sobre objetos,
ambientes e indivíduos. As pessoas menos avisadas, em geral, costumam ser
facilmente influenciadas pelas energias mentais dos outros, ocasionando sejam
suas características psicológicas intensificadas pela sintonia com campos
mentais enviados por outras mentes. Energias externas não determinam nem causam
modificações, mas exacerbam fragilidades preexistentes em quem as recebe. Da
mesma forma, tendências diversas podem ser reduzidas e até bloqueadas na sua
expressão mais forte, também por campos de energias mentais enviadas por outras
pessoas ou seres de outra dimensão.
O intercâmbio e as influências
energéticas, então, se operam de consciência para consciência, entre
consciência e meio ambiente, e, sobretudo, da consciência para si mesma, isto
é, nós produzimos nossas energias que agem em toda nossa estrutura física e
extrafísica. Muito mais importante do que nos preocuparmos com energias
externas, seria analisar o que estamos produzindo para nós mesmos.
Na medicina homeopática, aliando-se
ao conhecimento espírita, teremos uma percepção muito clara de que a origem das
doenças costuma estar numa causa ou fator de origem espiritual. Não nos
referimos a influências de espíritos externos a nós, mas a essência espiritual
do Ser. Quem adoece inicialmente é a
alma do indivíduo. Seus sentimentos e
pensamentos fragilizam-no, permitindo que se instale a doença. Adoecemos, quase
sempre, pelo desequilíbrio psíquico, o qual provoca uma alteração energética
(fluídica) que irá repercutir depois no corpo físico.
Quando Jesus disse: “vigiai e
orai”, não se trata de um conselho religioso, misterioso ou místico, mas de uma
regra básica de bem físico, energético e espiritual, pois quando vigiamos
nossos pensamentos, alinhando-os com a ética cósmica, mantemos nossos
sentimentos em “oração”, ou seja, voltados para o amor incondicional e
irrestrito que, em essência, é o próprio Deus ( ou como queiramos designar e
entender o Ser Supremo do Universo),
estaremos em sintonia com o bem maior, o bem universal, o bem de tudo e
de todos, inclusive o nosso próprio bem.
Energias e alimentação:
Da mesma forma que as pessoas, os
alimentos contêm uma energia vital e esta bioenergia nós a absorvemos,
juntamente com a bioquímica dos mesmos.
Como todos nós sabemos, há
alimentos mais densos, mais leves, mais excitantes ou mais calmantes. Há os de
elevado teor de gordura, os de mais fácil digestão, os mais ricos em vitaminas,
proteínas, carboidratos, água etc. Enfim, há características próprias de cada
alimento o que determinam sua organização morfológica e suas qualidades
nutricionais e essas peculiaridades também se expressam na energia vital de
cada um, portanto, uma bioenergia diferente, específica, para cada alimento.
Cada característica física
ocasiona um correspondente energético, isto é, conforme as características
biológicas de um determinado alimento presumem-se possíveis propriedades de sua
bioenergia, ou fluido vital, e o que estamos absorvendo. Não devemos, no
entanto, radicalizar, somos seres humanos com necessidades ainda típicas de
nossa fase evolutiva. Muito mais importante é o que lançamos no meio ambiente -
em palavras e pensamentos-, do que aquilo que ingerimos.
Naturalmente, cada pessoa tem
necessidades físicas ou espirituais específicas e não se pode exigir de um
trabalhador que labora com grande esforço físico, uma alimentação frugal. Da
mesma forma, um indivíduo que se dedica ao trabalho mental intenso ao receber
nutrientes de alto teor calórico e gorduroso, tenderia a sonolência
pós-prandial com redução de sua produtividade mental
Outro aspecto, que embora exista
não deve ser supervalorizado, é o conjunto de influências externas da
manipulação dos intermediários, ou seja, os que produzem, transportam,
armazenam, distribuem e vendem os alimentos. São os agentes intermediários até
os alimentos chegarem ao nosso corpo.
Acima de tudo, nossa energia
pessoal, em nosso lar ou nosso ambiente é o fator mais importante e não as
influências vibratórias externas.
As qualidades morais, espirituais
e energéticas de cada consciência são determinadas por seus sentimentos e
pensamentos, não pela sua alimentação, muito embora os alimentos possam
interferir, influenciar em suas energias com repercussões físicas e psíquicas.
O abuso alimentar, ou gula será
sempre prejudicial. É de bom alvitre, também, evitar-se o consumo excessivo de
determinados alimentos - como a carne
vermelha - que prejudicam as atividades
mediúnicas ou mesmo atividades de
exercício anímico como passes e irradiação. Tal excesso seria ainda mais
prejudicial nos dias em que se participa das sessões.
A carne, em especial dos animais
mamíferos que já possuem um grau de evolução maior, pode tornar-se um problema.
A digestão desse alimento é mais demorada sobrecarregando o aparelho
digestivo. Há um fluxo maior de sangue
para todas as vísceras abdominais com redução do fluxo sanguíneo para o cérebro
o que dificulta a concentração mental. Isto, apesar de tudo, não é o mais
importante.
A carne do animal abatido costuma
estar impregnada das energias de medo e angústia produzidas pelo animal no
momento que antecede o abate. Os mamíferos já têm uma consciência primitiva e o
princípio espiritual mais individualizado, ao contrário dos peixes, devido essa
consciência eles imprimem em seu corpo físico as energias das emoções mais
intensas.
Com relação aos peixes, ou
animais de carne branca, eles têm um nível de consciência mais primitivo e mais
grupal. Não há uma individualização bem definida do princípio espiritual. Em
resumo, não conseguem ter essa percepção de si mesmos e no momento do abate,
agem mais por reflexo do que com consciência.
Os amigos espirituais nos falam
que seria bom evitar carne vermelha nos dias de sessão mediúnica. Dizem eles
que a carne dos mamíferos possui energia vital de densidade muito semelhante à
energia vital humana o que leva a uma aderência dessa energia (“fluido vital”)
ao nosso campo de energia vital, o denominado corpo etérico.
Vamos emitir uma hipótese como
exercício de raciocínio, e não como “verdade doutrinária:”
Lembramos que o mamífero foi
morto, pelo homem, de forma precoce, isto é, cheio de vitalidade. Seus tecidos,
suas células e moléculas estavam plenos de bioenergia. Sua encarnação duraria
ainda muitos anos se não fosse morto precocemente.
Em função disto, sua carne
estaria mantendo significativo volume de fluido vital. Parte deste fluido vital
costuma permanecer nos matadouros, esvaindo-se do corpo que foi morto de forma
precoce.
Esta emanação energética lembra
uma evaporação e isto atrai os espíritos desencarnados em desequilíbrio os
quais sentindo falta da energia vital, passam a absorver ou vampirizar esta
bioenergia dos cadáveres que estão exalando, abundantemente, o fluido vital.
A atitude enferma desses
espíritos, decorre de um desequilíbrio psíquico dos mesmos que, por possuírem
corpo astral denso devido seu embrutecimento psicológico, retém parte do fluido
vital que unia seu corpo biológico ao corpo astral.
Devido à afinidade energética do
seu psiquismo embrutecido que anseia, desesperadamente, por sentir as sensações
físicas, então, seu corpo espiritual retém, por mecanismo inconsciente, parte
do fluido vital que o fixava ao corpo. Um “quanta” de fluido vital permanece
grudado nesse espírito, embora essa bioenergia tenda a se esvair, o
desequilíbrio psicológico desses Espíritos, faz com que sintam falta da energia
vital.
Por isto, acabam esses espíritos
sendo atraídos para locais onde a energia vital é exuberante, como nos
matadouros onde está sendo retirada e desperdiçada de forma antiética pelo
sacrifico de seres vivos saudáveis.
Parte da energia vital da carne
dos mamíferos é vampirizada nos abatedouros, mas parte segue retida nas células
do tecido animal não retornando a massa de energias do universo pela morte
precoce do mamífero. Assim, continua impregnando a carne.
Ao ingerirmos a carne deste
animal, há uma decomposição ou fragmentação de seus subcomponentes (aminoácidos
etc.), os quais serão absorvidos pelo nosso sangue. A energia vital é também absorvida,
encaminhando-se para o nosso corpo vital (o mesmo que corpo etérico), que é um
campo de energia fixadora do perispírito (corpo astral) ao corpo biológico.
Este campo de energia vital
(corpo etérico) ao absorver a energia vital do mamífero, torna-se mais denso,
mais “oleoso”, dificultando o trânsito das energias do corpo biológico para o
corpo espiritual (perispírito). Essa
dificuldade de trânsito das energias acarretaria:
1- Maior dificuldade de desdobramento
mediúnico.
2- Maior dificuldade na captação de energias
espirituais.
3- Maior dificuldade na doação de energias, ao
trabalhar no passe.
4- Maior dificuldade em receber passes.
5- Crescente dificuldade em todos esses aspectos.
6- Processo da desencarnação mais lento.
Conclusão: Os mentores
espirituais pedem para não comermos carne vermelha nos dias de sessão mediúnica
ou dias de labores espirituais, por uma razão científica, não apenas por um motivo filosófico e ético, que por si só já seriam compreensíveis.
A individualidade do princípio
espiritual e a consciência de si mesmo foi uma conquista progressiva. Seres
superiores na escala zoológica já demonstram essa percepção de si mesmos, ao
contrário dos seres mais simples na escala evolutiva. A alimentação que exclui carne vermelha e
opta por peixes, é vantajosa no sentido da menor proximidade dos peixes com o
homem, comparando-os com os mamíferos.
O peixe tem expressão de
psiquismo muito limitada, por não possuir glândula pineal estruturada. Esta
glândula seria um importante ponto de fixação das energias extrafísicas com o
sistema nervoso central, o que expressaria a individualidade do Ser.
Os peixes se comportam como se
fossem uma “alma-grupo”, isto é um sincício espiritual, não existe uma
individualidade bem definida em peixes, como ocorre nos mamíferos.
Portanto, a energia vital (fluido
vital) dos peixes não tem a mesma vibração dos animais superiores. Seria quase
como a dos vegetais, onde um conjunto de mudas de grama constitui um gramado,
formado por centenas de princípios espirituais que se unem em um grupo único
como que fundidos no gramado, não há no gramado um conjunto de
individualidades, mas uma “alma –grupo” do gramado.
Apesar do termo “alma-grupo” não
encontrarmos na literatura genuinamente espírita, - ressalva necessária, esse
vocábulo nos facilitaria o raciocínio. A individualidade, conforme Dr. Jorge
Andréa e outros pesquisadores encarnados e desencarnados, só se expressa quando
o princípio espiritual chega aos lacertídeos. Os peixes, pela pineal quase
inexistente, ainda não possuem essa organização.
Outros alimentos e bebidas devem
ser ingeridos com moderação nos dias de sessão mediúnica: alimentos excitantes,
e reconhecidamente estimulantes, exceto os que já fazem parte da rotina diária
e não estão gerando esses efeitos, por exemplo, o habitual café ou chá.
Deve-se, também, reduzir o
consumo de alimentos de digestão difícil e lenta como os de alto teor
gorduroso.
As bebidas alcoólicas ocasionam
expansão de consciência, efetuam abertura de canais anímicos e oportunizam
influências de frequência vibratória mais densa e menos elevada. O álcool
interfere na circulação sanguínea, no sistema nervoso, reduz a lucidez, diminui
os reflexos, atrapalha a memória, bloqueia a sensibilidade e a capacidade de
raciocínio.
Sobretudo, as bebidas alcoólicas
impregnam o corpo etérico e provocam relaxamento artificial das suas energias
em relação ao corpo físico. Nos dias da
sessão são sumamente contraindicados.
Dr. Ricardo Di Bernardi é médico pediatra, homeopata. Fundador e
presidente do ICEF em Florianópolis.
Autor de vários livros entre eles - Gestação Sublime intercâmbio.
http://www.estantevirtual.com.br/autor/ricardo-di-bernardiAutor de vários livros entre eles - Gestação Sublime intercâmbio.
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