18 janeiro 2006

NOVA PERCEPÇÃO DO CÉREBRO - ANEUPLOIDIA


Em recente artigo publicado no Jornal de Neurociências, da Sociedade para Neurociência dos EUA, Steven Kastrup Rehen, pesquisador brasileiro que trabalha nos EUA, lança uma teoria que promete revolucionar o entendimento cerebral.
Nascido no Brasil em 1971, na cidade do Rio de Janeiro, tornou-se doutor em neurociências pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas, da Universidade Federal do rio de Janeiro (UFRJ), fez pós-doutorado nos EUA. No começo de 2004, foi contratado como cientista associado do Instituto de Pesquisas Scripps na Califórnia. Vamos a pesquisa :
- De acordo com os achados, pela primeira vez ficou demonstrado a existência de células aneuplóides – com um número alterado de cromossomos – no cérebro de pessoas normais e sem qualquer indício de doença neurológica.
A descoberta derruba um dogma. Até hoje, sempre se acreditou que todas as células do sangue e de outros tecidos tivessem 46 cromossomos e que apenas indivíduos portadores de anomalias como a Síndrome de Down ou câncer, possuíssem células aneuplóides no cérebro. No estudo, Rehen e sua equipe quantificaram 9 mil células de pacientes humanos entre 2 e 86 anos de idade.
A aneuploidia cerebral revela que o cérebro humano é muito mais complexo do que imaginávamos até então. Células com diferentes números de cromossomos expressam de forma distinta suas proteínas e reagem diversamente a um mesmo estímulo.
Esse estudo tem importância vital, também na questão das células-tronco, pois há que se prestar muito atenção no fenômeno aneuplodia quando formos utilizar células-tronco embrionárias de forma terapêutica.
O estudo mostrou ainda que pessoas normais podem apresentar um número pequeno, mas significativo de células com três cópias do cromossomo 21, a famosa trissomia do 21, presente na síndrome de Down. Na síndrome clássica, 100% das células do corpo humano apresentam a trissomia, mas há hipóteses de que o mal de Alzheimer seja conseqüência da presença de um número significativo de células trissômicas, restritas ao cérebro. Ocorre que inevitavelmente pessoas portadoras de Síndrome de Down, evoluem para o Alzheimer em determinada idade mais avançada.
O Dr. Rehen ainda mostra a possibilidade da aneuploidia cerebral estar associada com a esquizofrenia, autismo e outras doenças, mas novos estudos precisam ser feitos nesse sentido.
Quando olhamos de uma visão mais aberta, onde se considera que o corpo astral é o modelo organizador biológico e tudo dele provém, fica mais fácil entender o porque dessas células. A visão holística nos impele a considerar então, inúmeros fatores importantes na gênese das doenças cerebrais, como a genética, o ambiente, condições de nutrição, doenças no decorrer da vida, enfim, uma série de eventos que associados às questões espirituais, como a bagagem pré-encarnatória, lesões perispiríticas, obsessão externa e a auto-obsessão, causam as desordens. A somatória desses fatores podem contribuir para a expressão em maior ou menor grau das células aneuplóides, e no futuro, quem sabe poderemos agir preventivamente, tratando os traumas do passado, saneando os problemas do presente, e evitando que essas células cheguem a se expressar de forma a interferir no corpo físico gerando doenças e dificuldades.

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