É muito comum, principalmente nos momentos difíceis da vida,
questionarmos o porquê das coisas, ou o porquê das nossas dificuldades,
dos nossos problemas. Ás vezes, perguntamos em pensamento: por que comigo, meu
Deus? Ou, o que eu fiz para merecer isso? E assim, com certeza, trazemos
um pouco de vitimismo, e o sofrimento passa a ser o foco principal da
experiência, enquanto o aprendizado fica em segundo plano.
A pergunta mais adequada para fazermos nessas situações seria “para
que”?, ou seja: para que está acontecendo isso comigo? Pois, se nada na vida é
por acaso, tem sempre um "para que” nas coisas que acontecem. Cada
experiência em nossas vidas tem um objetivo, tem um significado maior. E
o “para que” busca elucidar, sem vitimismo, a motivação daquele
acontecimento, cientes de que existe um propósito maior em nossas vidas, a
nossa evolução moral e espiritual, visto que somente quando evoluímos nos
aproximamos de Deus, nos aproximamos do nosso Criador!
Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta, disse: "Aqueles que
não aprendem nada sobre os fatos desagradáveis de suas vidas, forçam a
consciência cósmica que os reproduza, tantas vezes quanto seja
necessário, para aprender o que ensina o drama que aconteceu. O que negas
te submete. O que aceitas te transforma.”
E assim a Vida, o Universo, ou Deus, nos ensina a cada momento, para nos transformar em pessoas melhores. Chico Xavier, em sua humildade e sabedoria singular, esclarece: "Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar.”
E assim a Vida, o Universo, ou Deus, nos ensina a cada momento, para nos transformar em pessoas melhores. Chico Xavier, em sua humildade e sabedoria singular, esclarece: "Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar.”
Podemos também traçar um paralelo com a evolução da humanidade no
planeta Terra. Por volta do ano 1500 dC, quando do descobrimento do Brasil, a
Amazônia, na América Latina, possuía uma população indígena estimada de
mais de 3 milhões de habitantes, com idade genealógica semelhante aos
demais povos do planeta. Então, pergunto porque não havia quase nenhum
desenvolvimento?
E a resposta é simples: porque a natureza era farta e benevolente, e não necessitavam de grandes esforços. Enquanto isso, povos que enfrentaram grandes dificuldades como a fome, as guerras, e grandes epidemias, desenvolveram diversas tecnologias, a medicina, a navegação, entre outras grandes invenções. Justamente porque a vida impôs dificuldades e exigiu assim, grandes esforços, aprendizagem e crescimento!
E a resposta é simples: porque a natureza era farta e benevolente, e não necessitavam de grandes esforços. Enquanto isso, povos que enfrentaram grandes dificuldades como a fome, as guerras, e grandes epidemias, desenvolveram diversas tecnologias, a medicina, a navegação, entre outras grandes invenções. Justamente porque a vida impôs dificuldades e exigiu assim, grandes esforços, aprendizagem e crescimento!
Em nossas vidas acontece de forma semelhante, e é preciso entender que
nada é castigo, nem mesmo a tão falada Lei do Carma; mas sim uma
necessidade que faz com que cada pessoa atraia para si as experiências
que precisa vivenciar. As lições surgem como situações diversas,
problemas, dificuldades e, principalmente, a dor - fato que nos propicia um
maior crescimento, uma maior aprendizagem e uma maior possibilidade de
transformação.
Quando nos revoltamos, insistindo no vitimismo e na não aceitação, perdemos a oportunidade de crescer e de evoluir. E, em consequência, necessitaremos de experienciar novamente a mesma lição, até que uma mudança aconteça de dentro para fora, nos transformando em pessoas melhores. E, assim, a vida vai nos aproximando de Deus sempre. Mas sempre, somente quando nós nos permitimos mudar aquela pergunta que nos colocava como vítima, alterando o questionamento com um “para que"?
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